O planejamento é o melhor amigo da economia — quando se trata da manutenção do carro, a regra não falha. Como diz o velho ditado, prevenir é o melhor remédio. Quem antecipa os problemas têm maiores chances de manter o carro em dia com a mecânica, gastando muito menos por isso do quem espera o veículo estragar.
A revisão periódica diminui a ocorrência de imprevistos, evitando que os problemas se agravem com o tempo. O motor desajustado pode provocar danos em efeito dominó, como maior consumo de gasolina e desgaste de peças. Com o tempo também podem ocorrer lesões de maior efeito — como a fundição do motor, por exemplo.
Leia este post e entenda como fazer a manutenção do carro de forma correta para contornar os transtornos mecânicos do veículo. Por ser a maneira mais econômica de preservar o carro, a manutenção preventiva faz com que o seu dinheiro renda mais.
Confira!
Entenda os benefícios econômicos da manutenção do carro
O custo de manter um veículo pessoal é alto, levando em consideração os gastos com tributos, documentação, revisão, combustível e estacionamento. Os impostos de licenciamento e emplacamento podem pesar no orçamento, fazendo com que uma reserva seja necessária para quem quer comprar um carro novo.
Os gastos do dia a dia podem variar muito e são mensurados de acordo com os valores praticados em cada cidade. No entanto, na maioria das capitais brasileiras as despesas mensais com o veículo chegam a algumas centenas de reais.
Fazer a manutenção do carro de modo consciente ajuda a entender melhor as necessidades do veículo e a trabalhar com a prevenção. Caso ocorra algum imprevisto, o proprietário tem ao seu favor a boa conservação do carro, que pode render uma boa economia no fim das contas.
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Mantenha o alinhamento do carro em dia
Essencial para a estabilidade do carro, o alinhamento tem como principal objetivo evitar o desgaste dos pneus. Carros desalinhados tendem a consumir os pneus de modo muito mais rápido do que o normal, promovendo a troca prematura.
É possível observar o desajuste pelo volante do carro, que oscila muito quando não está nas condições ideais. Também conhecido como geometria, o alinhamento é indicado a cada 10 mil quilômetros rodados.
Lembre-se do filtro de ar
Feito para proporcionar um melhor desempenho para o motor, o filtro de ar é uma peça muito barata, mas que pode trazer sérias complicações se não for trocada corretamente. A manutenção não tem um prazo fixo, pois depende muito da rodagem do veículo.
Por controlar o fluxo do ar do motor, ele deve ser verificado com frequência. Um filtro sujo certamente interferirá na passagem de ar para o coletor de admissão, diminuindo a desempenho do carro — e, em casos mais graves, causando um grande risco de que o óleo lubrificante seja aspirado.
Confira o sistema de arrefecimento do veículo
O radiador e o reservatório de expansão compõem o sistema de arrefecimento, responsável por manter a temperatura do veículo. Quando superaquecem, eles aumentam o consumo e perdem potência em seu desempenho.
A revisão do sistema de arrefecimento deve ser feita a cada 30 mil quilômetros rodados, sendo indicada a limpeza de todas as peças como procedimento padrão para a manutenção. O aditivo do radiador também deve ser trocado nesse período.
Faça a revisão do sistema de freios periodicamente
Item de extrema necessidade para a segurança, o sistema de freios é composto por várias partes. Assim, todo o sistema de freios deve completamente revisado, sem deixar passar nenhuma peça.
A revisão deve estar atenta ao prazo de validade de cada item e ao seu funcionamento. Ao menos uma vez por ano, o fluido do freio deve ser trocado. A revisão também pode levar à substituição o disco do freio, dos tambores e das pastilhas.
Não se esqueça do regulador de velas
O funcionamento das velas é fundamental para prevenir problemas com o carro. Responsável por fornecer energia para a câmera de combustão e ativar a queima da mistura de combustível com o ar, as velas devem ser verificadas rigorosamente.
As peças devem ser trocadas a cada 15 mil quilômetros, mas o prazo pode variar de acordo com o desgaste natural do veículo. É bom estar atento ao funcionamento, já que sua deterioração não pode ser identificada apenas pelo desempenho do carro. Não é necessário trocar todos os componentes, somente os que apresentam danos.
Veja se as rodas estão em perfeito estado
O estado das rodas de um veículo pode traduzir, muitas vezes, o tempo e a condição de uso do carro. Seu desgaste varia muito entre o ambiente urbano e o rural — além da quilometragem rodada mensalmente.
Carros que viajam muito podem apresentar mais problemas com as rodas. Em geral, os desgastes são visíveis nas rodas amassadas ou tortas, que comprometem a estabilidade do veículo.
Troque os pneus na frequência correta
Assim como as rodas, os pneus do carro podem sofrer mais ou menos dependendo do solo e da frequência com a qual o veículo circula. Pneus carecas, além de prejudicarem a parte mecânica do carro, são muito perigosos.
No cotidiano, a calibragem deve ser feita em média a cada duas semanas, para garantir o desempenho do carro e o gasto equilibrado de combustível.
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Não deixe de realizar a troca do óleo
Mesmo sendo um procedimento simples, a troca de óleo pode evitar grandes problemas para o carro. Por prevenir o aparecimento da ferrugem, ajudar no resfriamento e diminuir o atrito das partes em metal, o óleo é essencial para manter o carro em pleno funcionamento.
O prazo para a troca de óleo é diferente de um carro para outro e é indicado pela montadora. A marca de 10 mil quilômetros também serve para o óleo — seja lubrificante ou para o filtro.
Balancear o tipo de manutenção do carro é essencial para visualizar em quais termos se pode economizar. Uma troca de óleo feita preventivamente, por exemplo, pode fazer o proprietário gastar até 10 vezes menos do que ele gastaria em alguns reparos.
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